A Cadeirada do Poder

DUDUKA MONTEIRO
2 min readJul 11, 2021
Cadeirada do Poder
Palácio dos Bandeirantes, Dezembro de 2018
Nos arquivos da história!

A primeira foto foi tirada num bar, início dos anos 90, no cruzamento da Rua Osvaldo Cruz com a Avenida Bartolomeu de Gusmão, bem na praia do Boqueirão em Santos. Depois de bebermos no antigo bar do meu amigo Aristides Pazos de Carvalho, que soubemos recentemente pelos jornais, morreu de COVID 19, resolvemos fazer a encenação para a foto que Aristides fez… Estranhos os tempos. Sabemos de perdas de vidas humanas pela imprensa.

Naqueles tempos, pela foto, representamos instintivamente, eu e o meu compadre, uma verdadeira “cadeirada do poder”.

Anos mais tarde li “ Castelo de Ambar”, libro dell’italiano Mino Carta que acentuava a expressão “assento do poder”.

Nas fotos seguintes estou no Palácio dos Bandeirantes em um evento em que participou o Governador do Estado em exercício, Márcio França, e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

Não precisamos citar Shakespeare ou qualquer outro criador de textos históricos para acentuar que a “cadeirada do poder” chega para qualquer um.

Millôr Fernandes sempre teve razão: “Democracia é quando eu mando. Ditadura é quando você manda!”

Enquanto isso, a “obrigação civil”, constitucionalmente instalada, de forma ditatorial, em 1988, obriga a população a votar, os três poderes nacionais falam em defender a democracia e o direito universal ao voto. Uma mentirada danada.

A cadeirada vai chegando… chegando…

Ainda bem que estamos em pé…

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